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terça-feira, 29 de março de 2011

Desmatamento de Manaus

Dia 26, sábado último, assisti a palestra do ex-presidente americano Bill Clinton, em um dos auditórios do Centro Universitário do Norte - UniNorte. A quase-universidade, que tem trinta e um mil alunos, há alguns poucos anos passou a pertencer a Laureate International University. Dona de uma série de universidades em 21 países, com um total de 600 mil alunos, segundo informou o seu presidente, ao fazer a introdução de Clinton. Mr. Clinton matou dois assuntos numa só viagem: veio a Manaus na qualidade de chanceler da Laureate e para participar do II Fórum de Sustentabilidade. E pelo que li na imprensa, ele disse quase a mesma coisa nas duas palestras. No Brasil já havia visitado a Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, e está indo para Natal visitar a Universidade Potiguar, depois para o Peru e Colômbia. Quando estava esperando para a palestra começar aproveitei para puxar conversar com um vizinho de assento, por ser um ambientalista (Marina Silva também estava presente), e para reclamar sobre o desmatamento do igarapé do Franco, aquele que corre entre as duas pistas da avenida Brasil. Reclamei que toda vez que fazem uma obra lá, derrubam o muro e um bocado de árvores. Reconstroem o muro, mas não replantam as árvores. Há partes que estão inteiramente sem árvores. Eu me preocupo muito com isso. Eu fico realmente bastante irritado com isso. Há tempos vivo pedindo aos amigos que têm acesso a imprensa para fazerem uma reportagem sobre esse assunto: o desmatamento oficial em Manaus e a falta de árvores em muitos lugares da cidade. Deem uma olhada na avenida Torquato Tapajós, perto do Clube Municipal, só para ficar com um exemplo. Tem canteiro que poderia ser colocado árvores mais não tem nenhuma. O mesmo acontece com a av. Noel Nutels ou Max Teixeira, na Cidade Nova.

Encontros de Ambientalistas e a falta de árvores

Os "nossos ecologistas" estavam todos lá no Hotel Tropical, no fim de semana, no Fórum, com Clinton, Cameron, Exterminador do Futuro e várias outras estrelas. E o nosso futuro como é que fica ? Somos os paladinos do meio ambiente, mas não fazemos o dever de casa. Vou repetir: as obras públicas desmatam área urbana que já tem poucas árvores e não replantam nada. E as obras do Prosamin ? Um programa social altamente elogiável. Acabou com várias favelas, o que é muito difícil; mas não plantaram uma única árvore. Me mostre as obras do Prosamim, que eu te mostrarei a inexistência de árvores. Deus abençoe que fez a obra do Prosamin no início da avenida Brasil. Facilitou muito o trânsito para quem vai para São Raimundo, Glória, São Jorge, Compensa, Santo Agostinho e Ponta Negra. Na fim da av. Caco Caminha e início da Brasil, onde foi construída a nova ponte, localizada onde a avenida divide Santo Antônio do São Jorge; onde está sendo construindo mais um Centro de Convivência da Família, tem um campo, um gramado lindo, um pasto lindo, dá até para criar gado. Uma área enorme, sem uma única árvore plantada lá. Há espaço livre nas duas margens da avenida para se fazer uma arborização bonita. O terminal das balsas no porto de São Raimundo ficou bonito, mas e arborização no local ? Nada, absolutamente nada. E um calor infernal. Eu seria capaz de escrever umas cinco páginas sobre a falta de árvores em Manaus e o desmatamento provocado por obras públicas na área urbana. O cidadão comum para derrubar uma árvore tem de pedir autorização, mas os órgãos municipais ou estaduais não. Usam e abusam deste direito. Olhe para o início da rua Ferreira Pena. No trecho que vai até a praça da Saudade, você passa debaixo de um túnel de árvores, que coisa maravilhosa. Veja como é bonito a arborização da av. Getúlio Vargas e do boulevard Álvaro Maia. Passeie na estrada do Turismo, ou na via de acesso ao aeroporto pela Torquato e olhe para o termômetro do carro, de noite a temperatura cai até quatro graus Celcius. Lá, isso não causa muita admiração, temos parte da selva intacta. Mas observe o termômetro do seu carro quando estiver subindo a ladeira de são Jorge, vindo da av. Constantino Neri, que você vai ver a temperatura cair quando estiver lá pela frente do CIGS, Centro de Instrução de Guerra na Selva do Exército. Do lado direito temos o quartel, com uma mata linda intacta. As instalações prediais do quartel foram construídas longe da avenida, ficando uma mata entre o quartel e a pista. Do lado esquerdo fica a vila Militar (uma delas) e, por toda a margem da pista um bosque de árvores. Que beleza é aquilo ali. Eu espero que não tenha de dizer num futuro breve que aquilo lá era uma beleza.

A Selva do Cigs

Isso que estou escrevendo aqui comentei com a pessoa que sentou-se ao meu lado antes da palestra, mas que depois foi convidado a senta-se na primeira fila do auditório, onde se sentaram os vips. Ela (a pessoa) me disse que essa mata preservada do CIGS corre o risco de desaparecer, porque o EB fez um acordo de permuta com uma construtora: esta entrega apartamentos funcionais para o Braço Forte, Mão Amiga, e este entrega aquela área para que seja construído prédios residenciais. É o fim da picada! Das trilhas e outras coisas que lá existem. Eu que nunca entrei na lista dos agraciados com a Medalha do Pacificador, devo entrar na relação das medalha de delator. Mas deveríamos pedir a Unesco para declara a mata virgem do CIGS como patrimônio mundial dos Manauaras. Ou ao governo para tornar aquilo uma unidade de conservação federal. Senão corremos o risco com o fim das áreas verdes, de transformarmos o Inferno Verde, em somente Inferno. Contudo, creio haver algum equívoco nessa história. Consultei os assessores jurídicos do blog, e eles me disseram que a permuta, embora não seja impossível, não é muito provável, porque é uma coisa juridicamente muito trabalhosa;e quem autorizaria, por serem terras federais, não seria, nem o Exército, nem o Ministério da Defesa, mas o SPU, Serviço de Patrimônio da União. Então deixemos a permuta de lado, por falta de provas. Parece que é alarme falso, e voltemos a falta de árvores em Manaus.

Verde que te quero verde

E o que é que eu entendo de arborização ? Vou ser obrigado a dizer isso, vou ser chamado de borçal. Agradeço todos os dias a Deus por isso, mas digo que não sei quantas cidades no mundo eu conheço. Solteiro até os 40, com casa, comida e roupa lavada, o dinheiro só fazia acumular. Morei em Atlanta, Baton Rouge/Nova Orleans, Fukuoka, Kumamoto,Tóquio, Paris, White Plains/Nova York City, Miami e Ottawa. Já visitei muitas outras, posso dizer que sei o que é uma cidade arborizada. Já visitaram João Pessoa ? Pois, eles deveriam. E eu sei o que o turista estrangeiro acha que vai encontrar em Manaus. O nacional também. Não raro um conhecido que nos visita expressa a decepção pela falta de árvores em algumas áreas da cidade. Nós medimos o desmatamento da floresta, meçamos o desmatamento urbano. Esse não apresenta o menor índice de redução. Protestar às vezes funciona. Houve quem reclamasse da construção do Manauara Shopping. Não foi inútil a reclamação, eles preservaram uma área de buritis localizada dentro do shopping.

A Copa do Mundo e a cidade

A Copa do Mundo de 2014 está na nossa porta, temos de melhorar, embelezar a nossa cidade. O nosso aeroporto está aquela vergonha. Fico imaginando Bill Clinton, Arnold Scharzenegger, James Cameron apresentando o passaporte no desembarque internacional: um quiosque fureca, onde ficam os agentes federais. Uma vergonha. Como Clinton mencionou, somos a sétima maior economia do mundo, com prazo já determinado para nos tornamos a quinta. No próprio CIGS - possivelmente por falta de verbas e apoio - o zoológico, praticamente, não existe mais. Quando é que realmente vai cair a ficha e nos darmos conta que vamos ser anfitriões de um evento que pode encher a cidade de alemães, italianos, ingleses ? Tudo é possível, se considerarmos que o sorteio da FIFA é honesto. Contudo, os turistas felizes ou mal dizendo vem e vão embora, mas somos nós que vivemos e amamos Manaus que sofremos com as consequências da péssima arborização da cidade. E o que deve ser denunciado agora é o crescente desmatamento urbano, a falta de áreas verdes. Isso é necessário porque a cidade não vai parar de crescer.


PS 1. O nosso querido coronel comandante aluno da turma do CMM de 1978, a primeira a estudar todas as séries do Colégio, é hoje coronel do Exército Brasileiro e trabalha com o comandante do EB. Espero que ele não tenha ficado chateado comigo. Deve ter outra solução para o EB conseguir mais residências para o seu pessoal. É que Manaus está se tornando em uma cidade mais quente do que sempre foi. O mundo está mais quente. Contra o global warming, precisamos de um global warning.

sábado, 26 de março de 2011

Hoje: 20 anos de Mercosul

Bloco aumenta dez vezes o volume de comércio entre sócios por Secom em 25/03/2011 20:06hs
Exportações brasileiras As trocas entre países da mesma região ajudaram na atração de investimentos e na movimentação das economias. As vantagens comerciais do Mercosul permitiram que o volume de transações dentro do bloco fosse multiplicado por dez, passando de R$ 4,5 bilhões em 1991, para R$ 45 bilhões em 2010. O Intercâmbio com o resto do mundo aumentou em quase seis vezes. Em 1991, o Mercosul exportava R$ 66,6 bilhões. Em 2010, foram quase R$ 400 bilhões. Pelos cálculos do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (Mdic), as trocas com outros blocos e países atingiram R$ 31,9 bilhões em fevereiro de 2011. No mesmo período, no ano passado, haviam sido R$ 23,5 bilhões. Para o alto representante-geral do Mercosul, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, foi fundamental para o Brasil e para a Argentina, Paraguai e Uruguai a inserção conjunta no comércio internacional por meio do bloco econômico. “Qualquer país em desenvolvimento, sozinho, tem menos força nas negociações. Assim, o Brasil junto com seus sócios do Mercosul, pode fazer melhor defesa de nossos interesses. Ademais, como economia maior (o Mercosul é a quarta economia do mundo), os países puderam captar mais investimentos”.

Balanço comercial A participação do Mercosul na balança comercial brasileira também aumentou significativamente. As exportações, que em 1991 eram de R$ 3,8 bilhões, alcançaram R$ 37,5 bilhões em 2010, quase dez vezes mais. O valor representa 10% das exportações e é equivalente ao que é exportado para os Estados Unidos. Apenas nos dois primeiros meses de 2011, o acumulado das vendas do País chega a R$ 6,1 bilhões. O Brasil também importou mais dos parceiros do bloco: os R$ 3,7 bilhões em 1991 passaram para R$ 27,6 bilhões em 2010, segundo dados do Mdic. Exemplos são o vinho e o trigo. Em 1991, o Brasil comprou 877 toneladas de vinho por R$ 2,7 milhões. Em setembro de 2010, o Brasil recebeu 13 mil toneladas do produto, por R$ 67 milhões. O pão do brasileiro é assegurado pela importação de trigo. Apesar de o País ser grande produtor de trigo, consome o dobro do que produz. A importação girava em torno de 700 mil toneladas, por um preço de R$ 133 milhões e passou para quatro milhões de toneladas, por R$ 1, 7 bilhão.

Entraves burocráticos ainda são desafios A eliminação de entraves burocráticos, como o corte de tarifas para importação e exportação e a melhoria da infraestrutura regional que contribuem na redução do custo do transporte são alguns dos desafios para o desenvolvimento do Mercosul. O Mdic avalia que o intercâmbio intra-zona continuará crescendo mas pode estar próximo do limite. Por isso, os técnicos da pasta recomendam a ampliação das fronteiras, seja pela conquista de novos parceiros, como pela diversificação das pautas de comércio. Por outro lado, o Mercosul tem contribuído para gerar investimentos entre os sócios. O Brasil realizou importantes investimentos na Argentina, que se concentram nos setores de bebidas, vinhos, alimentos, material de construção, autopeças, têxteis, seguros e bancos. Em contrapartida, a Argentina se dedicou a investimentos no Brasil nos setores alimentício, de veículos, de material de construção e de construção civil. A ampliação do financiamento de exportações e importações e desenvolvimento de projetos conjuntos ainda é um dos grandes desafios. De acordo com o embaixador Pinheiro Guimarães “é necessário que os sistemas bancários privados se modernizem e se capacitem para financiar obras de infra-estrutura de longa maturação. A reforma do sistema bancário começa, porém, em cada país”.

Trocas são importante experiência para pequenas e médias empresas O Mercosul reúne uma população de mais de 200 milhões de habitantes. Cerca de 80% se encontra no Brasil, que conta com um Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente um trilhão de dólares. Para os técnicos do Mdic, o contraste econômico entre o País e os parceiros pode dar a impressão de que o Mercosul não é um grande mercado ampliado. No entanto, as trocas entre os países permitem importante experiência, em especial das pequenas e médias empresas com o mercado externo e a expansão das relações comerciais com outros mercados.

Fonte: Secretária de Comunicação Social da Presudência da República

http://www.secom.gov.br/clientes/secom/secom/sobre-a-secom/nucleo-de-comunicacao-publica/copy_of_em-questao-1/em-questao-do-dia/bloco-aumenta-dez-vezes-o-volume-de-comercio-entre-socios

quinta-feira, 24 de março de 2011

Exército elimina 31 de março

DE BRASÍLIA

Blog da Dilma:

http://blogdadilma.blog.br/2011/03/exercito-retira-celebracao-de-data-de-inicio-da-ditadura.html

O Exército retirou do seu calendário oficial a comemoração do dia 31 de março, que marca o início da ditadura militar (1964-1985).
Até novembro do ano passado, a “data comemorativa” ainda constava do portal do Exército na internet.
Questionada pela Folha ontem, a assessoria de imprensa confirmou que o dia constava do calendário de comemorações, mas não soube informar o motivo da mudança no final do ano.
Segundo a assessoria, outras datas também foram retiradas, mas ela não soube exemplificar quais eram.
Em nota enviada ao jornal, o Exército afirmou que “datas comemorativas constantes do novo portal” são o Dia da Pátria (7 de setembro), o Dia da Vitória (8 de maio), o Dia do Reservista (16 de dezembro) e o Dia da Bandeira (19 de novembro).
Ainda segundo a nota, comemoram-se as datas magnas das três Forças Armadas; e as datas de Armas, Quadros e Serviços do Exército (como infantaria e cavalaria).

domingo, 20 de março de 2011

Obama, o general e a ditadura

A passagem de Barack Obama pelo Brasil vai realmente entrar para a história. Ele "tinha" (?) tudo para ser de longe o mais simpático presidente americano a visitar o país. Por vários motivos: pelo que fez, disse, viu e visitou. Tentou deliberadamente ser simpático, dizendo coisas amigáveis e falando palavras em português. Depois, nunca antes neste país, se ouviu um presidente americano nos dar tanta importância, falar de igual para igual, pedir para sermos parceiros, e o que é mais agradável, sabemos que realmente estamos, para ser coloquial, com essa bola toda. Fez vários elogios, que realmente somos merecedores, como a importância do Brasil hoje no cenário mundial. "Por tanto tempo vocês foram chamados de o país do futuro. O Brasil não é mais o país do futuro. O povo do Brasil deve saber que o futuro chegou. Está aqui, agora." E o que é mais importante, ele visitou uma favela. Os elogios não foram porque passeou somente na zona sul do Rio; os elogios são pelas estatísticas sobre o Brasil. Eu já enviei várias vezes, para algumas pessoas o que o Financial Times, The Economist, Paris Match, Wall Street Journal, New York Times e vários outros escreveram sobre o Brasil. Aí um sujeito me responde:"É tudo mentira, nós temos muitas favelas." Temos sim, mas já achamos o caminho das pedras. Ficamos anos, décadas, dando dois passos para frente, e quatro para trás. Vinte oito milhões de pessoas nos últimos oito anos saíram da pobreza e entraram na classe mínima, outros tantos milhões entraram na classe média. Temos sim, ainda, coisas aviltantes, como o salário paletó, salário passagem, salário celular, salário correios, salário moradia, salários diárias, etc. Mas melhoramos muito, e as estatísticas não mentem.
Se Obama aprender português, voto nele para suceder a Dilma. Com certeza ele seria um melhor presidente aqui do que está sendo lá. Não por culpa dele. Ninguém tem oito anos de governo Bush impunemente. Lá a situação está preta (espero não ser mal entendido).
Mas "tava tudo muito bom, tudo muito bem", "aí vem ele e estraga tudo", abre a boca e divide os brasileiros - Ops cuidado ! Dividir não significa necessariamente ser ao meio.
Nunca, se esperou que um presidente americano fosse jamais tocar tão diretamente - e nem de forma alguma - em um assunto tão delicado como a ditadura militar: "O Brasil mostrou que uma ditadura pode virar uma democracia. Mostrou que a reivindicação de mudança pode começar na rua e transformar o país, transformar o mundo", disse. Muitos menos, pasmem os senhores e as senhoras, pensou-se que ele fosse elogiar a participação da presidente Dilma Roussef na luta contra a ditadura militar: "Uma das pessoas que protestaram foi presa e sabe o que é viver sem seus direitos mais básicos. Ela, porém, também sabe o que é perseverar. Hoje ela é a sua presidente, Dilma Rousseff". Ponto para ela. Parece que elogiar presidente brasileiro virou rotina para Obama. Tanto que quando soube dos elogios, Dilma pensou: "Ele disse isso para todos presidentes do Brasil que ele conheceu durante o mandato dele." Que tal juntarmos um muito de sinceridade, com um pouco de pragmatismo americano ?
Barack Obama does it again! Parece que ele nasceu para surpreender. É o primeiro negro americano a chegar onde chegou; ao cargo mais importante do mundo. Tem nome muçulmano (que não é nada fácil nos Estados Unidos de depois de 11 de setembro), é filho de estrangeiro, é 50% africano e 50% americano, negro com uma mãe caucasiana; não é descendente de imigrantes como a maioria dos americanos (como os irlandeses Kennedys); é negro nascido no Novo Mundo, mas não é descendente de escravos; nasceu fora dos Estados Unidos, isto é, nasceu em território americano, mas fora dos States continental, Havaí, que nem sempre pertenceu aos Estados Unidos; foi criado na Indonésia, e até se candidatar a presidência, somente era conhecido no estado de Illinois.
E pelo que disse de Dilma vai sair daqui carregado nos ombros pela (meia e centro) esquerda. Será que ela (a esquerda) vai ser agora mais condescendente com o bloqueio de Cuba ? Humm !!! O PSTU, PCO e PSOL não estão nem aí para ele. Estavam lá, na Cinelândia, protestando.
A surpresa dos comentários de Obama dá-se por vários aspectos, mas vamos enumerar apenas dois. Primeiro porque acredita-se que o governo americano patrocinou o golpe, ou no mínimo incentivou-o via CIA, com (in)gerência do adido militar americano no Brasil, em 1964, o então coronel Vernon Walters (http://en.wikipedia.org/wiki/Vernon_A._Walters). Segundo, e principalmente, pelo fato de que para lutar e enfrentar a ditadura, grupos organizados de esquerda sequestraram o então embaixador americano no Brasil, Charles Burke Elbrick (http://www.franklinmartins.com.br/estacao_historia_artigo.php?titulo=manifesto-do-sequestro-do-embaixador-americano-rio-1969).
E agora!? Se o Gabeira pedir um visto para visitar os States, será concedido? Talvez o que Obama deseje é de certa forma mandar um recado para o Kadhaffi e para as outras ditaduras no Oriente Médio; ou estaria mandando um recado aos venezuelanos: "... a reivindicação de mudança pode começar na rua e transformar o país..", criem coragem e mexam-se.
Obviamente, nem todos brasileiros gostaram dos elogios que Obama fez a Dilma. Isso já ficou claro aqui. Entre eles deve estar o general de divisão Ilídio Gaspar Filho, comandante da 4o Região Militar localizada em Belo Horizonte. O general distribuiu convites para a solenidade comemorativa do 47o aniversário da Revolução Democrática de 31 de março de 1964.
Foi democrática ou foi ditadura ? Começou de um jeito e acabou de outro ? Ou acabou como começou ?
Agora temos uma situação inusitada (mais outra): um general, um subordinado, convida para a comemoração de uma revolução, que a sua superior, comandante-em-chefe (tradução literal, prefiro comandante chefe) das Forças Armadas, combateu, foi presa e torturada. "Em 1970, Dilma Rousseff, então com 23 anos, foi presa por subversão e torturada. Três anos depois conseguiu sua liberdade na Justiça e decidiu recomeçar a vida em Porto Alegre. " (http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/11/01/dilma-a-primeira-mulher-presidente-do-brasil-922920946.asp)
É no mínimo uma falta de sensibilidade. Ou seria um enfrentamento ou protesto ?
Essa comemoração deverá se restringir ao auditório onde ela ocorrerá, sem maiores consequências. Sorte do general que o chefe dele não é o Obama, pois os presidentes civis americanos adoram dar canetadas mandando generais para casa. Do presidente Carter até Bush Jr. eu seria capaz de citar vários casos.Lá por aquelas bandas, o general que expressa opinião que desagrade a Casa Branca troca a farda pelo pijama.
Não estou sugerindo isso para o general Gaspar Filho, só estou tentando comentar uma situação concreta, principalmente pelo fato de um presidente americano vir a elogiar a participação de Dilma no combate a ditadura. Querendo ou não, essa a situação toma outra conotação.

Nesse endereço você lê e vê o discurso de Obama na íntegra: http://ultimosegundo.ig.com.br/visitaobama/veja+a+integra+do+discurso+de+obama+no+rio/n1238183027934.html

domingo, 13 de março de 2011

NY Times: "Alter do Chão, o Caribe da Amazônia"

Alter do Chão está com tudo e não está prosa. Localizada no Pará, há alguns poucos quilômetros de Santarém; a partir de onde se pode chegar de estrada ou de barco, é, segundo alguns, mais desfrutável nos meses de setembro e outubro, época de mais praias. Um artigo publicado no jornal New York Times na terça-feira de carnaval ou no Dia Internacional da Mulher, como queira, chama atenção para as belezas de cidade.
Fiz a tradução para os meus e-leitores. Mas quem desejar pode ir direto na fonte. O link está no final do texto.

Vida noturna e praias no Brasil, por menos que o custo do Rio
Escrito por Seth Kugel
O carnaval termina hoje no Brasil, o que significa que durante a última semana mais ou menos, os viajantes internacionais foram em bandos para o Rio de Janeiro e Salvador, cidades conhecida por transformar-se em redutos internacionais do hedonismo por cinco dias antes da Quaresma, e elevar seus preços nesse período.
É um espetáculo bonito em tudo, mas você não precisa ir para as grandes cidades turísticas durante o Carnaval para ver o Brasil no melhor de sua festa. Na verdade, eu sugiro que se dirija algum outro momento do ano para cidades de médio porte, e não para as grandes, que constam na lista do tipo deve-ser-vistada de alguém, para encontrar os bares e os clubes e as festas
e passar o fim de semana como um dos poucos estrangeiros na cidade, em vez de apenas [ser] um entre milhões. E pagar preços que não são inflacionados para os turistas, para faturar.
Como eu havia planejado uma viagem de uma semana na Amazônia, para mim e meu amigo Adam (a mesma viagem que começou com uma viagem para as águas cheias de búfalos na ilha de Marajó), parecia que Santarém, uma cidade de tamanho moderado rio acima três dias a partir da foz do Amazonas, cabia dentro do orçamento para apenas um fim de semana de folia. Nenhum livro guia de viagens me disse que, por experiência: uma cidade brasileira de 275 mil sem um cenário social é muito parecida como uma cidade de 275.000 americanas sem um McDonald's. Além do mais, pouco menos de uma hora de viagem de ônibus de Santarém fica Alter do Chão, um refúgio com praia que quase ninguém conhece que Amazônia tem. (Aqueles que conhecem a chamam de Caribe da Amazônia).
Muitos visitantes ficam em Alter do Chão, e que talvez seja a melhor escolha para casais ou qualquer um buscando relaxamento e a natureza. Mas Adão e eu ficamos em Santarém. Festas à parte, acho a Amazônia urbana, um lugar fascinante - tanto como outras cidades brasileiras, e ainda assim tão estranhamente diferente. Portanto, este era o plano: quarto no Sandis Hotel, a 140 reais (86 dólares) por casal, um dos lugares mais caros da cidade, mas vale a pena pela água quente e o moderno sistema de ar
condicionado que os hotéis mais baratos não tinham. Então vá de ônibus todos os dias para Alter do Chão, por 2,50 reais (US$ 1,50), que deixa-o, na praça antiga da cidade, uma feira simples onde os vendedores põem barracas de doces e lanches e sorvetes feitos com frutas da Amazônia. De lá, custa 3 reais (US$1,85), um passeio de barco que leva cinco para atravessar para uma península de areia branca repleta de árvores retorcidas, que é a praia vitrine da cidade. A península aumenta e diminui, dependendo da estação, e está cheia de barracas, ou restaurante/barracas que servem de tudo, desde pratos de peixe grelhado com água de coco e cerveja gelada (Na verdade, é quase apenas peixe grelhado, água de coco e cerveja).

Cláudio Nogueira

sábado, 12 de março de 2011

Que língua é essa ? A resposta

Muito obrigado aqueles que responderam à pergunta título do post anterior: Que língua é essa ? Muitas resposta chegaram ao meu email: É ladino. Veja os comentários postados no blog.
Da mesma forma que há nela uma variação de português e espanhol, a palavra ladino, talvez seja uma variação da palavra latino.
Eu perguntei, na brincadeira, ao Denis Minev (veja o comentário dele no post abaixo), secretário de Planejamento do governo Eduardo Braga, se a Dilma Roussef poderia ser entendida pelos seus (leia-se dela) parentes búlgaros, ele me respondeu: "Se a Dilma for à sinagoga de Sófia, vai ser entendida facilmente."
Encontrei na internet no site Beit Chabad (http://www.chabad.org.br/interativo/FAQ/Ladino.html) um texto explicativo sobre o ladino.
" O dialeto ladino é a língua hispânica oral e escrita dos judeus de origem espanhola. O ladino tornou-se uma língua caracteristicamente judaica apenas depois da expulsão dos judeus das Espanha em 1942 – até então era apenas a língua da província onde moravam.
Quando os judeus foram expulsos da Espanha e Portugal, perdeu-se o contato com o desenvolvimento posterior daquela língua, mas continuaram a usá-la nas comunidades e países para os quais emigraram. O ladino, portanto, reflete a gramática e o vocabulário do espanhol nos séculos XIV e XV. Quanto mais distantes da Espanha os judeus se instalavam, mais alienados às mudanças da língua eles ficavam, e mais diferentes do espanhol.
Em Amsterdã (Holanda), na Inglaterra e na Itália, o judeus que continuavam falando o Ladino estavam em constante contato com a Espanha, e portanto, falavam praticamente o espanhol da época. Porém, nas comunidades sefaraditas do Império Otomano, a língua não somente preservou as formas antigas do espanhol, como "pegou emprestado" várias palavras do Hebraico, Árabe, Grego, Turco, e até mesmo Francês, tornando-se mais e mais distante de sua forma original. O vocabulário Ladino inclui centenas de palavras em espanhol arcaico, e também inclui muitas palavras de diferentes línguas que substituíram as palavras originais em espanhol, dos diferentes países onde os judeus se instalaram.
Alguns termos foram transferidos de uma comunidade para outra através dos relacionamentos econômicos e culturais, enquanto outros se tornaram peculiares a comunidades específicas. No Ladino falado em Israel, há até mesmo palavras emprestadas do Ídiche.
O Ladino era escrito com o alfabeto hebraico, em letras do Rashi ou ainda num sistema de letras denominado Solitro. Foi apenas no século XX que foi escrito no alfabeto latino.
Em várias épocas, o Ladino foi falado no norte da África, Egito, Grécia, Turquia, Iugoslávia, Bulgária, Romênia, França, Israel e, em escala menor, nos Estados Unidos (as maiores populações sendo em Seattle, Los Angeles, Nova Iorque e sul da Flórida) e América Latina. No começo deste século, com o alastramento do ensino obrigatório da língua local, o Ladino começou a desintegrar-se. A emigração para Israel proveniente dos Bálcãs agilizou o declínio do Ladino na Europa Oriental e Turquia.
Os nazistas, que seu nome seja apagado, destruíram a maioria das comunidades européias onde o Ladino representava a primeira língua entre os judeus. Os sobreviventes do Holocausto que falavam Ladino e emigraram para a América Latina costumavam captar o espanhol comum muito rapidamente, enquanto outros adotaram a língua do país para onde foram.
Israel é hoje o país onde há mais pessoas que falam Ladino, com aproximadamente 2000.000 pessoas que ainda falam ou entendem a língua."
Há outros site interessante sobre essa língua e sobre essa placa:
"...Poucos, também, são os historiadores que pesquisaram o trágico destino das comunidades sefarditas da Bulgária, Monastir, Romênia, Rodes, antiga Iugoslávia e Grécia. Os números são devastadores: em 1940 viviam nos países balcânicos um total de 253 mil judeus. Destes, 228 mil, ou seja, 90% pereceram na Shoá.
Prova deste esquecimento foi a colocação, somente em março de 2003, de uma placa em ladino em memória deles, no Memorial de Auschwitz-Birkenau. O mesmo texto está gravado sobre inúmeras outras placas, colocadas há mais de 36 anos, em 20 idiomas diferentes, conforme a língua falada pelos mártires: "Ke Este lugar, Ande los Nazis Eksterminaron Un Milyon I Medyo De Ombres, De Mujeres I De Kriaturas, La Mas Parte Djudyos,De Varyos Payizes De La Evropa Sea Para Syempre, Para La Umanidad, Un Grito De Dezespero I Unas Sinyales. Auschwitz-Birkenau 1940-1945."
http://www.morasha.com.br/conteudo/artigos/artigos_view.asp?a=779&p=0

Que língua é essa ?

Uma amiga fez agora no mês de janeiro uma viagem por alguns países da Europa Oriental, e tirou essa foto abaixo no antigo campo de extermínio de judeus localizado na Polônia, Auschwitz. Veja que interessante os dizeres da placa:

" KE ESTE LUGAR, ANDE LOS NAZIS
EKSTERMINARON UN MILYON
I MEDIO DE OMBRES
DE MUJERES I DE KRIATURAS,
LA MAS PARTE DJUDYOS
DE VARYOS PAYIZES DE LA EVROPA,
SEA PARA SEMPRE,
PARA LA UMANIDAD
UN GRITO DE DEZESPERO
I UNAS SINYALES."

AUSCHWITZ -BIRKENAU
1940 - 1945

Que língua é essa ?

terça-feira, 8 de março de 2011

Para as mulheres que querem dominar o mundo

Hoje é o Dia Internacional da Mulher. Dedico ele as minhas mulheres: minhas filhas e minha mulher; que não é a mulher maravilha, mas é uma maravilha de mulher. Dedico-o a minha mãe, minhas irmãs, minhas sobrinhas, primas, cunhadas e minha sogra. Dedico-o a todas as mulheres. E principalmente - por esse motivo é que essa dada foi criada - a todas aquelas que sofrem ou pagam um preço alto justamente por serem mulheres. E para quem não sabe hoje é o centenário da comemoração desta data.
"O Segundo a ONU, 74% das mulheres no mundo são pobres e esse número cresceu em 7,5 % nos últimos dez anos. Elas representam dois terços dos 900 milhões de analfabetos no mundo. Somente 10% das vagas parlamentares disponíveis são ocupadas por elas. Aproximadamente 17% foram violentadas ou sofreram maus tratos ou abusos sexuais na infância ou adolescência. E seguem sendo as principais vítimas das guerras e conflitos internos nos seus países. Em pleno século XXI a igualdade entre os sexos continua sendo um mito. A mulher continua sendo discriminada e ignorada." Well said by Aggie Silva - primo do blog, que paga imposto para Obama - em seu texto "O Dia Internacional da Mulher", enviado por email.
E os outros dias?
O presidente francês acabou de fazer uma pergunta controversa: "Se hoje é o dia da mulher, então os outros dias são do homem ?"
Mulheres no Comando
Aproveito a oportunidade e transcrevo aqui um texto que recebi por participar de um grupo de brasileiros que vivem em Ottawa, o Grupo Fale, e que já fizemos parte dele. Email enviado pela dona de uma empresa de software:

Meninas,
Antes de mais nada gostaria da dar os parabéns à todas pelo Dia Internacional da Mulher.
Para aquelas que já tem o seu próprio negócio e queira expandir ou para as que desejam iniciar um, aqui está uma excelente oportunidade de crescimento para criar uma grande empresa com possibilidade de se tornar global:
http://www.osbr.ca/ojs/index.php/osbr/article/view/1295/1241
Nos encontramos na LTW2
Um grande abraço e uma ótima semana,

Susana Alfradique

O texto é escrito por Janice Singer e pode ser encontrado no endereço acima. Achei-o interessante porque umas trezentas mulheres receptoras deste blog são minhas alunas, ex-alunas na graduação ou pós-graduação, portanto são mulheres que estão no mercado de trabalho, e de repente, o texto pode interessar. São administradoras, economistas e engenheiras.

8 de Março: Levando as Mulheres ao Topo, por Janice Singer
Hoje, 8 de março, marca o 100º aniversário do Dia Internacional da Mulher. Como as mulheres do mundo ocidental, temos muito o que celebrar: melhores oportunidades, melhor educação, melhor saúde, mais opções para tudo, realmente. Nós também temos muita coisa para se preocupar - há ainda uma enorme quantidade de trabalho necessário em todo o mundo [países] em desenvolvimento para aumentar o status da mulher. Para definir o foco [do texto] para hoje, logo no início, no entanto, esta coluna não é sobre os nossos sucessos em casa e nem os problemas candentes[importantes] que deparamos a nível internacional.
Esta coluna é sobre uma área de flagrantes, onde as mulheres têm de fazer mais progressos em casa, aqui no Canadá mesmo. Nos últimos dois anos, tenho trabalhado no Programa de Assistência à Pesquisa Industrial do Conselho Nacional de Pesquisas (NRC-IRAP) como Orientadora de Tecnologia Industrial (ITA). Meu papel é trabalhar com pequenas e médias empresas inovadoras, as empresas orientadas para o crescimento. Eu tenho um kit de ferramentas, incluindo serviços de consultoria, contatos e recursos que eu posso oferecer aos clientes para ajudá-los a levar seus produtos e serviços ao mercado, e ao crescimento. É um trabalho que estou apaixonada. Atualmente, estou trabalhando ativamente com cerca de 45 clientes, e eu tenho uma carga de trabalho de cerca de 60-70 clientes a qualquer momento. Destes clientes, apenas 3 fundadores, co-fundadores, ou CEO (CEO= Chief Executive Officer= chefe executivo = presidente da companhia ) são mulheres. Isso equivale a cerca de 4%. Mesmo sendo uma pesquisadora de engenharia de software em um campo dominado por homens, cerca de 15-20% dos meus colegas eram mulheres.
Claro, esse número é baseado na minha experiência pessoal e não pode aplicar em geral, mas em Ottawa, parece ser a opinião dos meus colegas. Além disso, isto não quer dizer que as mulheres não desempenhem um papel importante nos negócios dominado por homens -vemos elas freqüentemente como CFOs (diretor financeiro), chefes de RH, e em posições de gerenciamento e de alto nível técnico. Estes são papéis importantes que levam ao crescimento dos negócios, mas são significativamente diferentes do papel de um executivo (CEO).
Ora aqui está o cerne do problema, e o que eu gostaria de falar hoje. Eu sei que há muita pesquisa nessa área, mas não parece ter aumentado os números. Por que não há mulheres executivas (presidentes-CEO)? Qual a diferença entre uma executiva (CEO) mulher e um CEO do sexo masculino? E o mais importante, como podemos apoiar e fazer crescer o número de mulheres CEOs?
Para tentar resolver estas questões candentes em Ottawa, que começamos a pouco tempo um programa chamado Levando a Vencer para Mulheres (Lead to Win for Women), ou LTW2. Ao construir o modelo de Lead to Win nosso objetivo é oferecer a infraestrutura necessária para ajudar as mulheres a criar e expandir seus negócios. Para ser claro, não estamos oferecendo nossos serviços as mulheres empreendedora só porque elas são mulheres empresárias. Estamos a procura de mulheres que estão interessadas em crescimento significativo, com um roteiro que lhes leve além de suas fronteiras regionais e um fluxo de receita que suporte um número significativo de futuros empregados. Se você deseja abrir uma loja de bolinhos, muito bem [!], mas não é LTW2. No entanto, se você estiver planejando dominar o mundo dos bolinhos, então LTW2 gostaria de ajudá-la a chegar lá.
Nós acreditamos que as mulheres têm as mesmas necessidades essenciais, que os homens quando se trata de iniciar um negócio. No entanto, vamos adequar o programa à medida que avançamos para garantir que ele atraia e apóie mulheres empreendedoras. Agora, LTW2 está se concentrando em cinco elementos chaves:
1. Apoio para validar os primeiros conceitos de produto;
2. Apoio para testar protótipos ou produtos em fase inicial;
3.Acesso a um conjunto de recursos que pode codificar, desenvolver interfaces de usuário, vender & comercializar e desenvolver websites;
4. Um website LTW2 que possa ser usado como uma vitrine e intercâmbio para adequar necessidades/conjunto de recursos.
5. Acesso a uma equipe que pode gerenciar o crescimento das receitas.
LTW2 acabou de ser criado. Nossa data oficial de lançamento é 30 de abril de 2011. Nosso objetivo é fazer de Ottawa o maior centro mundial para as empresas orientadas para o crescimento lançadas por mulheres. E pretendemos evoluir o nosso programa o necessário para satisfazer as necessidades das clientes LTW2.
Nós encorajamos todo mundo a enviar-nos comentários e nos ajudam a dar forma a este programa. Em particular, gostaríamos de ouvir as mulheres empreendedoras de Ottawa, que poderiam se beneficiar com o programa LTW2. Além disso, gostaríamos de ouvir todas as mulheres que criaram uma empresa de sucesso, com seis ou mais empregados - por favor, olhe para trás em suas experiências e comente sobre os cinco elementos que compõem o nosso foco inicial.
Juntas, vamos determinar o que podemos fazer agora, para que em 20 anos, nós marquemos o 120º aniversário do Dia Internacional da Mulher, comemorando duas décadas de um número crescente de mulheres CEOs de sucesso.
Para saber mais sobre LTW2, entre em contato: janice.singer @nrc-cnrc.gc.ca