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domingo, 28 de julho de 2013

Os Primeiros 70 anos - parte I

        Foi no segundo semestre de 1942. O mundo estava em guerra, fechado numa gigantesca luta que, eventualmente, terminaria no extermínio de milhões  de pessoas  na destruição de centenas de cidades, na devastação das nações da Europa e das Ilhas do Pacífico, e estava para surgir um novo estilo de devastação terrível: a bomba atômica.
Na sede provincial dos Redentoristas da Província [religiosa] de São Luís (EUA), Superior Provincial, mui Reverendo Francis J. Fagen, CSSR, sentou-se à mesa relendo uma carta que acabara de ser entregue a ele por um mensageiro especial do Govemo norte-americano.
Foi um dia de outubro claro e fresco, particularmente bonito e colorido, famoso no outono do meio-oeste americano. O humor do Padre Provincial correspondeu ao tempo. Mesmo sabendo que os dias escuros e frios do outono estavam se aproximando, Padre Fagen tinha um maravilhoso hábito de olhar além da escuridão do inverno para a primavera que o seguiria. Realmente, ele era como a "Memorabília" da Província de São Luís o descreveu: "um eterno otimista."
...
Nesta época, a Província de São Luís estava se expandindo. Expandiu-se  pelo território do meio-oeste dos Estados Unidos, da fronteira com Canadá ao Golfo do México. Teve, incluindo a Vice-Província de Oakland na Califórnia, vinte e seis comunidades distribuídas em vinte e uma paróquias, um seminário maior, dois seminários menores, um novicido e uma casa de retiros em Glenview, Illinois. Em agosto de 1942, a Província compôs-se de 380 confrades, sendo que 312 eram ordenados. A maioria destes Missionários Redentoristas estavam ocupados e engajados na pastoral paroquial e na pregação das Santas Missões.
O seminário menor, Colégio São José em Kirkwood, Missouri, estava lotado com 115 estudantes na escola de 2° grau e os primeiros dois anos de filosofia. Dezessete noviços estavam fazendo o noviciado em DeSoto, Missouri. Cerca de 75 estudantes professos estavam estudando teologia no seminário maior em Oconomowoc, Wisconsin, sem contar os padres récem-ordenados no último ano dos estudos teológicos.
Era tempo para expandir e Padre Fagen foi o homem certo para supervisionar a expansão. Ele procurou novos horizontes e apostolados para seus confrades, mesmo que estes estivessem em terras estrangeiras. De fato, antes dos Estados Unidos entrarem na Segunda Guerra Mundial com o bombardeio de Pearl Harbor, a Província de São Luís havia aceitado provisoriamente uma Missão na Tailândia e já tinha enviado confrades recém-ordenados, Padres Joseph Buhler e Joseph Elo para estudarem missiologia e francês (a língua falada pela maioria pessoas da Igreja na Tailândia) na Universidade Católica em Washington, D.C.
A "Guerra no Pacífico," envolvendo vastas operações militar Extremo Oriente, cortou ou pelo menos demorou os planos da Província de São Luís em abrir uma Missão estrangeira no maravilhoso Reino de Sião (Tailandia). Mas a guerra não pôde diminuir nem destruir o otimismo incurável e o zelo intenso do Padre Francis Fagen.
Então foi com um extraordinário senso de responsabilidade que reuniu com seus consultores oficiais e leu em voz alta a carta que recebeu. A carta original foi escrita em português, e assim o Padre Fagen descobriu qual era a língua falada no Brasil. Foi traduzida em inglês e endereçada ao "Mui Reverendo Provincial dos Redentoristas em São Luís, Missouri. Talvez o que mais impressionara o Padre Fagen tenha sido o fato da carta ter vindo de um lugar tão distante, Rio de Janeiro, capital do Brasil na época, por um mensageiro do Governo dos Estados Unidos. Eis a carta:

"Rio de Janeiro
 1° de Outubro de 1942
 Laudetur Jesus Christus

Como Vossa Reverência já sabe, existe grande interesse por parte Governo norte-americano em colaborar com as autoridades civis locais no desenvolvimento econômico da vasta região Amazônica. Por esta razão, certamente, nós estaremos recebendo em nosso território numerosos americanos para os trabalhos técnicos e sociais que serão estabelecidos aqui. Agora nós realmente desejamos que nossos interesses religioso mais vitais não sejam sacrificados.
Esta é a razão por que vim agora propor a Vossa Reverência que o pedido da criação, que vos ofereço, de uma Missão na minha Diocese de Manaus, o futuro centro de todas as atividades que estão sendo consideradas. O povo brasileiro ficaria muito feliz com a chegada ao seu país de uma Missão Redentorista, solidificando, assim, as ligações espirituais que nos unem. Para que Vossa Reverência possa ter em mente uma idéia concreta, eu vos ofereço, desde já, duas Paróquias, numa área de 40.000 habitantes, localizadas nos municípios de Coari e Codajás. Podem, também, ter uma residência na sede da minha Diocese, a cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas.
O intermediário desta carta é o Sr. Berent Friele, representante especial e coordenador dos Assuntos Inter-Americanos (Inter-American Affairs) no Brasil, que fará isto como gesto de cortesia.
Esperando pela aceitação definitiva da parte de Vossa Reverência do meu convite oficial, subscrevo-me vosso
Servidor em Jesus Cristo,
Dom Joao da Matta Andrade e Amaral
Bispo de Manaus."

Na discussão, após a leitura da carta, tornou-se mais claro para Padre Fagen e seus consultores que o convite de Dom João da Matta foi realmente um chamado de Deus. Chegaram a esta conclusão, mesmo cientes do evidente interesse do Governo norte-americano em ter pessoal americano (mesmo religiosos) presente e atuando no Vale Amazônico do Brasil. Esta vasta área, apelidada por alguns de "Inferno Verde," foi muito importante para as Forças Aliadas sendo, na época, a única fonte acessível de borracha bruta (as outras estavam sob o controle do Japão).
Depois de achar os mapas da América do Sul e localizar o Estado do Amazonas e sua capital, Manaus, Padre Fagen e seus consultores tomaram a seguinte posição: os Redentoristas da Província de São Luís estavam interessados em estabelecer uma Missão no Brasil. Mas algumas questões importantes ainda precisavam ser respondidas satisfatoriamente. Estas questões foram colocadas na seguinte carta, mandada para Dom João pelo Padre Fagen:

"28 de Outubro de 1942
Mui Reverendo Dom Joao da Matta A. de Amaral
Bispo de Manaus Estado do Amazonas, Brasil

Vossa Excelência:

Eu recebi, por meio de um oficio do coordenador dos Assuntos Inter-Americanos, sua carta oferecendo duas Paróquias de sua Diocese para nossos padres da Província de São Luís. Eu quero assegurar a Vossa Excelência que aprecio sua oferta e que lhe darei toda consideração.
Posso pedir da Vossa Excelência mais algumas informações?
1)   Quais são as exigências de linguagem para que nossos padres possam trabalhar com uma certa eficiência entre seu povo?
2) Qual é exatamente a natureza do trabalho que gostaria que nossos padres fizessem?
3) Há residências em Coari e Codajás, onde nossos padres possam morar e viver sua vida comunitária? Entende como é muito importante que eles vivam em comunidade. Gostaria de estabelecer uma pequena comunidade em cada lugar, provavelmente de quatro padres e um irmão.
 4) Quais são os recursos com que os padres podem contar para seu sustento?
          Quando receber a resposta de Vossa Excelência, levarei este assunto ao nosso Padre Geral em Roma. Estou confiante em que ele concordará com qualquer negociação combinada entre nós.
Esperando que os Missionários da Província dos Redentoristas de São Luís possam servir a Vossa Excelência, permaneço,

Sinceramente em Cristo,
 Francis J. Fagen, CSSR, Provincial”            

Na época desta correspondência entre Dom João e Padre Fagen, existiam grandes dificuldades em realizar ou manter intercâmbio...
Um pouco antes do Natal de 1942, o Bispo de Manaus mandou resposta para o Padre Fagen. Em sua carta, Dom João da Matta respondeu as questões do Provincial direta e jubilosamente... Em sua carta, Dom João, antes de tudo, prometeu que "o Bispo, Governador e o povo do Amazonas receberão com braços abertos os filhos do grandioso Santo Afonso." Depois, procurou dar uma resposta adequada às dúvidas do Padre Fagen.                                  |
Ele informou ao Provincial: "A língua falada no Amazonas é o português. Não existem índios selvagens nas Paróquias de Codajás e Coari. Todos eles são civilizados. Há, porém, uma enorme ignorância  religiosa por causa da falta de padres. As pessoas são de caráter agradável e muito dócil. A população é completamente católica...
...
As respostas de Dom João eram tudo que o Padre Fagen precisava para prosseguir com a fundação de um novo apostolado missionário para os Redentoristas da Província de São Luís. Ele mandou um telegrama para o Superior Maior em Roma, pedindo permissão para prosseguir com a nova fundação. A permissão foi dada e, no dia 26 de Fevereiro de 1943, Padre Fagen mandou esta carta ao esperançoso correspondente em Manaus:
       “Imediatamente, após receber a sua graciosa carta telegrafei ao Padre Geral para obter permissão de negociar com você sobre Coari e Codajás. Dentro de poucos dias recebi sua resposta:
‘A Congregaçao Sagrada foi consultada. Você pode aceitar Coari e Codajás em fase de experiência. Sucesso e bênçõos para eles e os pioneiros. (assinado) Patrick Murray, CSSR."'

Padre Fagen explicou ao Bispo: "Estou pensando em mandar uma comunidade de cinco padres e um irmão. E, caso meus planos atuais se materializem, eles deverão estar indo para o Brasil logo depois da Páscoa. Estarei indo a Manaus antes do final de março, para encontrar com você pessoalmente e conhecer mais de perto as condições em que a comunidade cai viver e trabalhar."
Antes de embarcar para o Brasil, Padre Fagen nomeou os confrades da Província de São Luís que seriam os primeiros Missionários Redentoristas no Vale Amazônico. Eram cinco, sendo quatro padres e um irmão. Saíram rumo a Manaus em julho de 1943.
Os cinco pioneiros da Província de São Luís eram os Padres João McCormick, José Maria Buhler , José Elworthy, Jaime Martin e Irmão Cornélio Ryan.
Devido a nenhum destes ter ainda uma proficiência em falar português Padre André Joerger da Vice-Provincia de Oakland (...) foi escolhido temporariamente liderar o grupo e ser o primeiro "Superior” Amazonas. Padre André era um linguista brilhante e, como um missionário experiente com os hispânicos de Califórnia, já possuía um alto grau de fluência no espanhol, uma língua muito semelhante ao português.
Até o momento das suas nomeações para as missões brasileiras cinco pioneiros da Província de São Luis tinham trabalhado em postulados que, de várias maneiras, ajudaram a preparar a turma para nova missão. Desde sua ordenação, Padre João era um professor de grego e latim no seminário menor em Kirkwood. Os Padres José e José Maria (como notado acima) fizeram cursos de missiologia na Universidade Católica. Padre Jaime trabalhava com o povo que falava espanhol em San Antônio, Texas. Irmão Cornélio, um habilidoso carpinteiro e construtor tinha servido em várias comunidades da Província, especialmente seminário menor em Kirkwood.
Depois ele anunciar as nomeações históricas destes pioneiros, o próprio Padre Fagen veio averiguar o território onde eles se estabeleceriam e trabalhariam. Sob os auspícios da Corporação de Desenvolvimento Borracha (uma agência do Governo dos Estados Unidos), ele viajou para Manaus onde se encontrou pessoalmente com Dom João da Matta. Foi encontro de dois entusiastas, cuja confiança mútua e idealismo superaram qualquer previsão de problemas para os futuros missionários.
Padre Fagen também foi de avião para Coari, onde desembarcou, encontrou com as autoridades locais, viu a Matriz, (a igreja dedicada Sant'Ana) e prometeu que logo os Redentoristas estariam lá. Logo depois voltou para Manaus. Na volta, o avião sobrevoou a pequena cidade Codajás para que o Padre Provincial pudesse pelo menos ver, com o olhar de um pássaro, a outra Paróquia que seria administrada pelos seus confrades.
A visita rápida em Coari e a breve vista aérea de Codajás for suficientes para que o Provincial, sempre positivo no seu modo de pensar ficasse com as esperanças animadas de ver uma história gloriosa para a Missão Redentorista no Vale Amazônico.
...
Foi para este labirinto sem fim de selvas e rios, dentro de um inóspito e hostil clima de calor e chuva, com animais e insetos que eles nunca tinham ouvido falar, que os Padres André, João, José Maria, José, Jaime e Irmão Cornélio vieram viver e anunciar a Boa Nova do Evangelho com o espírito missionário próprio de Santo Afonso de Ligório, fundador dos Redentoristas. Mas não vieram sem uma Celebraçao de Envio.
A celebração foi realizada no dia 11 de Julho de 1943, na "Rock Church" (Igreja de Pedra) em São Luís. Eis aqui como um dos pioneiros, Padre João McCormick, descreve os procedimentos em suas memórias:
"Os planos preparatórios para a Missão Amazônica, que têm ocupado o Padre Provincial Fagen nos últimos meses, chegaram ao seu ponto alto na solene Celebração de Envio realizada nesta noite às 19:30 horas.
O Padre Provincial pregou um sermão inspirador sobre o espírito missionário da Igreja. Arcebispo Glennon de São Luís, acompanhado por mais ou menos 50 padres diocesanos, também falou algumas palavras. Mais ou menos 50 confrades Redentoristas participaram da celebração. A "Rock Church" estava bastante cheia de parentes, amigos e benfeitores dos Redentoristas. A cerimônia constou-se de uma procissão que saiu da casa paroquial em direção à igreja por acólitos, padres diocesanos, Missionários Redentoristas e o Arcebispo. A celebração também incluiu um hino para Nossa Senhora, o hino "Vinde Espírito Santo," um sermão do Padre Provincial, as "Orações Itinerárias" do breviário e a entrega da Cruz da Missão para os missionários enviados. Encerrou-se a celebração com a solene bênção do Santíssimo Sacramento.
Em seguida, houve uma recepção social no jardim da casa paroquial. Calculou-se que 700 pessoas participaram da recepção. O Arcebispo permaneceu por mais de uma hora."
Outro pioneiro, Padre José Elworthy, em seu relato conta que o Arcebispo Glennon disse: "Quando os missionários saem da Irlanda, os sinos da Catedral de Shannon tocam 'Ibo et non redibo," (Eu vou e jamais voltarei). Eu fiquei feliz porque a voz do Arcebispo foi fraca e minha mãe estava longe do altar e não a ouviu."
Padre José também recorda que Padre Fagen, em seu sermão, relembrou o que Dom João da Matta tinha dito há pouco tempo durante a visita do Provincial a Manaus: "Finalmente os rios Amazonas e Mississippi se encontram."
Por causa de complicações com vistos, os pioneiros se atrasaram em sair de São Luís. Finalmente, no dia 15 de Julho de 1943, eles embarcaram num trem para a viagem de dois dias rumo a Miami, Flórida. Lá eles foram bem recebidos por um oficial chamado Hall, da Corporação de Desenvolvimento da Borracha (CDB), que era também um coronel do Exército norte-americano. O mesmo mostrou a cidade de Miami aos missionários em transito. Mais uma vez houve uma demora nos seus planos de viagem até que conseguiram lugares no avião da CDB que ficou para levá-los sobre o Caribe até a América do Sul. O plano original era para todos viajarem juntos, saindo de Miami no dia 20 de julho de 1943. Às vezes, devido estar em tempo de guerra, fazia-se necessário que horários e planos fossem rapidamente mudados. Somente no próximo dia, quarta-feira, 21 de julho, os Padres André Joerger e João McCormick foram informados que podariam ocupar os últimos dois assentos disponíveis no avião anfíbio da marca Sikorsky, de 11 passageiros, apelidado o "Baby Clipper," com destino a Manaus. Os outros quatro pioneiros esperaram até 26 de julho, segunda-feira, para poderem viajar. A propósito, vale ressaltar que a rota aproveitada para este voo era nova, traçada pelo famoso Capitão Eddie Rickenbacker.
Nestes dias, chegar ao Brasil de avião normalmente levava dois, três, até quatro dias, sendo que os aviões voavam devagar e o tempo de voo se restringir somente às horas diurnas. Somente na hora do pôr-do-sol da quarta-feira, 28 de julho de 1943, os pioneiros se encontraram novamente, desta vez no solo brasileiro.

To be continued

Cláudio Nogueira

O texto acima foi retirado do livro  Redentoristas na Amazônia - Os Primeiros Cinquenta Anos, escrito pelo padre Normando J. Muckerman, C.Ss.R

Relação de padres e irmãos Redentoristas que trabalharam na Amazônia

Não existe ex-sacerdote. Tal coisa não existe. O que existe são sacerdotes que pediram para ter suas atividades sacerdotais suspensas. Por esse motivo a relação não excluem  - pelo menos tenta - ninguém.

O Senhor jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec.(Salmo 109,4)

Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedec.(Hebreus 5,6)

Nome no Brasil
Nome de batismo
1. Padre André
Jorger,Andrew

2. Padre João
 McCormick, John              

3. Padre José Maria
Buhler, Joseph                

 4. Padre José
 Elworthy, Joseph  D.               

5. Irmão Corrnélio
 Ryan, Cornelius Clement                 

6. Padre Jaime
 Martin, James              

7. Padre Matias
Huber, Mathias                

8. Irmão Stanislaus
 Dunn, Charles  (Stanislaus)   

9. Padre Liguori
Cullen, William              

10. Padre José
Brunner, Joseph               

11. Padre Agostinho
 Liebst, Robert  (Gus)              

12. Irmão Gabriel
Medic, John    (Gabriel)      

13. Padre Frederico
Stratman, Frederick       

14. Padre Afonso
Abadie, Alphonse              

15. Padre Bernardo
VanHoomissen, Bernard      

16. Padre Normando
Muckerman, Norman 

17. Padre Clemente
Weirich, Clement           

18. Padre João
Kreuzer, John                 

20. Dom Tomás
Murphy, Thomas William

21. Padre  Guilherme
Fitzgerald, William J.       

22. Padre Roberto
Hanlen, Robert               

23. Padre Eugênio
Oates, Eugene                

24. Padre Pedro
Weitzel, Robert            

 25. Padre Paulo
Broker, John            

 26. Padre Jorge
Joly, George           

27. Padre Francisco
Hirsch, Robert                

28. Padre Eduardo
 Wilhelm, Edward               

29. Padre Miguel
Rossbach, Robert           

30. Padre Guilherme
McKee, William          

31. Padre Leão
Tong, Paul                   

32. Padre Vicente
McLaughlin, Rex           

33. Dom Mário
Anglim,Robert Emmet   

34. Padre Daví
Shannon, David             

35. Padre Antônio
Stuebben, Anthony          

36. Padre Patrício
Hogan, William   Frederick             

37.Padre Rafael
Tobin, Gerard                

38. Padre Sebastião
Leitheiser, Doug              

39. Padre Tiago
Springer, James   Edward            

40. Padre Lucas
Hoefler, Herbert            

41. Padre Luis
Ohlinger, Frank              

42. Padre Marcos
Weninger, Ronald  Joseph          

43. Padre Jorge
Springer, George        

 44. Padre Mateus
George, Wallis Walter Herbert 

45. Padre Ricardo
Garrett, Richard              

46. Padre Jorge
Ford, George                  

47. Padre Daniel
Nugent, William               

48. Padre Alberto
Kern, Edward             

49. Padre Felipe
DeBaldo, Vincent  Francis      

50. Padre Cristovão
Farrell, Paul               

51. Padre Geraldo
Brinkmann, Gerard          

52. Padre Raimundo
Scheuermann, Raymond          

53.Padre Tomé
Morrissey, Thomas             

54. Padre Jaime
Fish, James                   

55. Padre Carlos
Steiner, William             

56.Padre André
Patterson, James              

57. Padre Bento
Parsons, William            

58. Padre Joaquim
Shannon, James                

59. Padre Vicente
Schnaar, Vincent              

60. Padre Leonardo
O'Leary, Thomas            

61.Padre João
Moffitt, John                

62.Dom Alfredo
Novak, Alfred Ernest   

63.Padre Pascoal
Stenger, Joseph            

64. Padre Pio
Fisher, Leonard               

65. Padre Maurício
Governale, Nicholas          

66. Padre Noé
Aggeler, Vincent              

67. Padre Luis
Miller II, Donald  F.                   

68. Padre Afonso
McCluskey, Ronald           

69.Padre Henrique
Zeipelt, Vincent            

70.Padre Lino
Marler, Corrie               

71. Padre Inácio
Rietcheck, Gerald           

72.Padre Flavio
Freuler, John                 

73. Padre Xavier
O'Brien, James               

74.Padre Rui
Hergenreder, John          

75.Padre Ivo
Tobin, Joseph Emmett.           

76.Padre Domingos
McCarthy, John     

77. Padre Roberto
Drinkwater, Malcolm         

78. Padre José
Morin, Joseph            

79.Padre Nakamura
Nakamura, George              

80.Padre João
Gouger, John                 

81.Padre Paulo
Kipper, Leonard              

82. Padre Miguel
McIntosh, Thomas              

83. Padre Luis
Kirchner, Donnell

84. Irmão Leo
Patin, Leo                  

86. Irmão Simon
Ripp, Kendal   (Simon)              

87. Padre José
Butz, Joseph              

88. Padre Vitor
Karls, Victor                

90. Padre Gary
Heinecke, Gary                

91. Padre Kevin
Fraher, Kevin            

92. Padre Martin
Laumann, Martin              

93. Padre Antônio
Judge, Anthony               

94. Padre José Patricio
Dorcey, Joseph                

95.Padre  André
Thompson, Andrew             

96. Padre Eduardo
Vella, Edward               

97. Padre Patrício
McBride, Patrick          

99. Padre Alberto
Keyes, Patrick Albert 











Sacerdotes brasileiros

1. Alyrio Lima dos Santos  2.  Paulo Rodolfo Furtado     3. Areolino Araújo     4. Frank Martins  5. João Bosco Barreto   6. Raimundo Bastos    7.  Abrahim Correa  Costa      8.  João de Deus Palheta     9. Leonardo Martins 10. José  Amazonas Ramos de Lima  11. Gutemberg Freire Regis (bispo)   12. Mário Arruda da Costa (diácono permamente) 13. Tadeus  Nogueira   14.  Vicente Moreira     15. Pedro Paulo Afonso Nunes (irmão)   16. Francisco Geraldo de Lima (irmão)  17. Manuel Leocarpio   Soares  18. Sombra Manual  da Silva (irmão) 19. Raimundo Facundo  Leite 20. Adonias   Sampaio 21. Carlos Fernando Barbosa   22. Jaime Sindonio Barbosa 23. Nelson José de Castro Peixoto     24. Jacson Damaceno Rodrigues   (bispo)  25.  Adonias  Tavares da Silva   26. Francisco Humberto Rodrigues Borges   27. José Carlos Martins  Cabral   28. José Nogueira dos Santos  29. Ronaldo  Mendonça de Oliveira   30. Franciso Agnaldo Barbosa da Silva  31.  José Rodrigues   Pessoa Neto   32.  Valter Freitas de  Oliveira    33.  Francisco Aureomar da Silva   34.  Inácio Raposo da  Silva  35.  Zenildo Luiz Pereira da Silva 36. Eliomar de Sousa  Pereira (irmão) 37.  Wolney Augusto da Souza Mourão     38. Francisco de Assis Martins Pinheiro    39.  Emerson Alencar da Costa 40.  Cleverton Araujo da Silva    41.  Igson Monteiro da   Silva (irmão)  45.  Seni Ferreira dos Santos  Santos   46. Raimundo Elson Redrigues  48. José Amarildo Luciano da  Silva  49.  Marino Nerys de  Almeida  50. João Bosco Veiga Rodrigues  51. Marcos Antonio Vasconcelos da Silva  52. Jozinaldo Alves de Souza   53, Jander Castro de Araújo  54.  Agildo Alves de Souza  55. Francisco Bebastião Nazare de   Andrade.  56. Josinaldo