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domingo, 13 de março de 2011

NY Times: "Alter do Chão, o Caribe da Amazônia"

Alter do Chão está com tudo e não está prosa. Localizada no Pará, há alguns poucos quilômetros de Santarém; a partir de onde se pode chegar de estrada ou de barco, é, segundo alguns, mais desfrutável nos meses de setembro e outubro, época de mais praias. Um artigo publicado no jornal New York Times na terça-feira de carnaval ou no Dia Internacional da Mulher, como queira, chama atenção para as belezas de cidade.
Fiz a tradução para os meus e-leitores. Mas quem desejar pode ir direto na fonte. O link está no final do texto.

Vida noturna e praias no Brasil, por menos que o custo do Rio
Escrito por Seth Kugel
O carnaval termina hoje no Brasil, o que significa que durante a última semana mais ou menos, os viajantes internacionais foram em bandos para o Rio de Janeiro e Salvador, cidades conhecida por transformar-se em redutos internacionais do hedonismo por cinco dias antes da Quaresma, e elevar seus preços nesse período.
É um espetáculo bonito em tudo, mas você não precisa ir para as grandes cidades turísticas durante o Carnaval para ver o Brasil no melhor de sua festa. Na verdade, eu sugiro que se dirija algum outro momento do ano para cidades de médio porte, e não para as grandes, que constam na lista do tipo deve-ser-vistada de alguém, para encontrar os bares e os clubes e as festas
e passar o fim de semana como um dos poucos estrangeiros na cidade, em vez de apenas [ser] um entre milhões. E pagar preços que não são inflacionados para os turistas, para faturar.
Como eu havia planejado uma viagem de uma semana na Amazônia, para mim e meu amigo Adam (a mesma viagem que começou com uma viagem para as águas cheias de búfalos na ilha de Marajó), parecia que Santarém, uma cidade de tamanho moderado rio acima três dias a partir da foz do Amazonas, cabia dentro do orçamento para apenas um fim de semana de folia. Nenhum livro guia de viagens me disse que, por experiência: uma cidade brasileira de 275 mil sem um cenário social é muito parecida como uma cidade de 275.000 americanas sem um McDonald's. Além do mais, pouco menos de uma hora de viagem de ônibus de Santarém fica Alter do Chão, um refúgio com praia que quase ninguém conhece que Amazônia tem. (Aqueles que conhecem a chamam de Caribe da Amazônia).
Muitos visitantes ficam em Alter do Chão, e que talvez seja a melhor escolha para casais ou qualquer um buscando relaxamento e a natureza. Mas Adão e eu ficamos em Santarém. Festas à parte, acho a Amazônia urbana, um lugar fascinante - tanto como outras cidades brasileiras, e ainda assim tão estranhamente diferente. Portanto, este era o plano: quarto no Sandis Hotel, a 140 reais (86 dólares) por casal, um dos lugares mais caros da cidade, mas vale a pena pela água quente e o moderno sistema de ar
condicionado que os hotéis mais baratos não tinham. Então vá de ônibus todos os dias para Alter do Chão, por 2,50 reais (US$ 1,50), que deixa-o, na praça antiga da cidade, uma feira simples onde os vendedores põem barracas de doces e lanches e sorvetes feitos com frutas da Amazônia. De lá, custa 3 reais (US$1,85), um passeio de barco que leva cinco para atravessar para uma península de areia branca repleta de árvores retorcidas, que é a praia vitrine da cidade. A península aumenta e diminui, dependendo da estação, e está cheia de barracas, ou restaurante/barracas que servem de tudo, desde pratos de peixe grelhado com água de coco e cerveja gelada (Na verdade, é quase apenas peixe grelhado, água de coco e cerveja).

Cláudio Nogueira

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