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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O Blocão do PMDB é desfeito



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Desmancha-se em poucas horas o blocão sonhado pelo PMDB
Publicado em 18-Nov-2010

Desmancha-se por não ter sentido e buscar objetivos absurdos como reivindicar cargos, pressionar a composição do futuro governo e retirar do PT a presidência da Câmara, o chamado blocão que o PMDB tentou montar com o PP, PR, PTB e PSC. O blocão não obteve ressonância no Senado e pode não existir, já que o PR e o PP não têm interesse real nele. "Não temos isso em vista aqui. Até agora ninguém tratou da criação de blocos no Senado", afirma o seu presidente, senador José Sarney (PMDB-AP). Só o PMDB, e particularmente dois de seus deputados que o articularam, Eduardo Cunha (RJ) e o líder Henrique Eduardo Alves (RN) - candidato a presidente da Câmara - têm interesse no blocão. A presidência da Casa é um direito que o PT conquistou nas urnas ao eleger a maior bancada de deputados federais. Desmancha-se por não ter sentido e buscar objetivos absurdos como reivindicar cargos, pressionar a composição do futuro governo e retirar do PT a presidência da Câmara, o chamado blocão que o PMDB tentou montar com o PP, PR, PTB e PSC (leiam nota abaixo).

O blocão não obteve ressonância no Senado e pode não existir, já que o PR e o PP não têm interesse real nele. "Não temos isso em vista aqui. Até agora ninguém tratou da criação de blocos no Senado", afirma o seu presidente, senador José Sarney (PMDB-AP).

Só o PMDB, e particularmente dois de seus deputados que o articularam, Eduardo Cunha (RJ) e o líder Henrique Eduardo Alves (RN) - candidato a presidente da Câmara - têm interesse no blocão. A presidência da Casa é um direito que o PT conquistou nas urnas ao eleger a maior bancada de deputados federais.

"Esse bloco não existe, foi apenas uma intenção e apenas isso já deu problema. O PT não vai entrar nisso", antecipou muito claramente o líder petista na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (SP).

Blocão, tudo indica, ficou apenas no ensaio

"Não aconteceu [a criação do bloco]. Parecia que ia acontecer, mas não aconteceu", complementou o presidente Lula ao descartar a empreitada peemedebista e lembrar: "Se as pessoas tentam, de forma conturbada, mexer na política, pode não ser muito bom. Houve 48% de renovação na Câmara e no Senado. O papel dos partidos é conversar e a hora é de começarem a discutir quem vai ser presidente das duas Casas do Congresso."

"Política - emendou o presidente - é como o leito de um rio. Se a gente não for um desmancha-ambiente, e deixar a água correr tranquilamente, tudo vai se colocando de acordo com o que é mais importante. Se as pessoas tentam de forma conturbada mexer na política pode não ser muito bom."

O presidente da República e o líder do PT não poderiam ser mais objetivos ao tratar desse blocão, montado para manter os espaços do PMDB no governo, conforme as declarações de seus deputados e de alguns dos líderes dos partidos que chegaram a ser cogitados para integrarem-no.

Eles são diretos e claros nesse sentido. Suas manifestações estão em toda a mídia. Lógico que esta não os critica, e até vibra com isto, porque o blocão nos prejudica. Imaginem o que a imprensa estaria fazendo se fosse o PT a montar uma frente multipartidária para pleitear cargos num governo!

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