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quinta-feira, 23 de junho de 2011

A Visão do Inferno

Eu ando desenvolvendo um dom premonitório. Estou sentido que a Zona Franca de Manaus está precisando de cuidados; na realidade, ela está precisando é de defensores. Mas agora eu tive uma visão horrível, fechei os olhos e tive uma visão do inferno. Do inferno que vai ficar av. Brasil, perto da sede do governo estadual, na saída da ponte Manaus-Iranduba.
Eu moro no Aruanã, passo quase que diariamente pelo porto das balsas de são Raimundo para ir a Aparecida, onde mora minha mãe. Eu vejo o número de caminhões e carros de passeio que atravessam para o outro lado. E pelo número de balsas operando diariamente é possível saber o volume de trânsito para a outra margem do rio Negro. Quando é fim de semana ou feriado prolongado, aí o bicho pega.
A visão que eu tive foi sobre os carros de passeio e caminhões vindo da ponte, pegando a direita obrigatória para fazer o retorno com destino aos bairros de santo Agostinho, Ponta Negra, Lírio do Vale, Belvedere, Campos Elísios, Ajuricada, Redenção, Hiléia, Santos Dumont, Cidade Nova e todo mais onde existirem residências e comércios depois da entrada do aeroporto Eduardo Gomes: Santa Etelvina e vários outros bairros. Mais de um milhão de pessoas.
A visão que eu tive foi terrível, foi uma coisa tenebrosa. Algo assim, equivalente a um quarto segredo de Fátima.
Vou relatá-lo para vocês, não consigo carregar esse peso sozinho: O que vi foi milhares de carros e caminhões querendo fazer o retorno para passar para a pista oposta da av. Brasil no sentido da Ponta Negra. Parados, engarrafados esperando que o fluxo de carros diminua para conseguirem entra na pista oposta. E o senhores sabem qual é a largura deste retorno ? Uma viela de pouco mais de 3 três de largura. A visão do inferno que tive foi ver uma fila dupla enorme de carros e caminhões deixando o trânsito, naquele trecho da avenida, completamente insuportável: um inferno.
Sabe qual é o lado bom dessa tragédia (se é que tem algum) ? É que ela ocorrerá na frente da sede do governo. Então, creio que a solução não tardará.
Sobre esse assunto, acabei de saber no site do deputado Marcelo Ramos, que no plano original tinha uma passagem de nível, mas no local construíram um momento de estética bastante duvidosa. Bom! Aí não vou entrar no mérito, porque gosto é que nem umbigo, cada um tem o seu. Mas o valor do mimo é que chama atenção: R$ 5.000.000,00. Nem se fosse de prata banhado a ouro seria esse valor. Ou se o autor fosse um escultor ultra famoso.
Um radialista comentando sobre aquela obra de arte (arte aqui deve ter o sentido de travessura) disse que faria aquela coisa por uns 200 mil, e sobraria troco. Com a palavras especialistas no assunto.
De que é que tanto se reclama ? O valor do monumento é que é um troquinho comparado com o valor da ponte.
Tenham todos um bom feriado

PS. A foto acima foi retirada do site do deputado estadual Marcelo Ramos:

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